quarta-feira, 22 de abril de 2009

Escolhendo o gato certo para sua família

"não há decisão mais importante que a decisão de adotar e assumir a responsabilidade por outra vida. Esta decisão traz a obrigação de nutrir essa vida - de lhe dar amor - de cuidar dela."Roger Caras, ASPCA
Antes de adotar um gato, considere com cuidado o compromisso que você está assumindo. Gatos sem acesso a rua podem viver entre 15 e 20 anos. Seja honesto consigo mesmo. Sua situação de vida é estável o suficiente para acomodar um animal de estimação por este período de tempo? Abrigos para animais estão lotados de animais que foram abandonados porque os seus proprietários tiverem que se mudar e não podiam levar seus animais consigo. É difícil achar bons lares para gatos adultos.
Também há considerações financeiras... o custo estimado de se manter um gato por um ano é de no mínimo R$600,00. Não é justo acolher um gato em sua família para depois abandoná-lo quando não houver dinheiro para alimentação, granulado higiênico ou veterinário.
Há um compromisso com o seu tempo. É comum gatos serem descritos como animais de estimação de baixa-manutenção, que requerem pouco do nosso tempo e nossa atenção. Na verdade gatos são os mais inteligentes de todos os nossos animais domésticos, e precisam de um ambiente estimulante para que possam se desenvolver plenamente. Eles também criam laços emocionais com seus donos e podem sofrer de ansiedade causada pela separação quando o proprietário não está em casa. Gatos entediados e solitários manifestam a sua infelicidade e seu stress das maneiras mais variadas, tais como limpar-se em excesso (lambendo-se tanto que os pêlos caem), comer em excesso, arranhar destrutivamente, sujar a casa e ter depressão.
Uma decisão muito bem pensada de adotar em gato ou um gatinho pode resultar em um relacionamento longo e mutuamente gratificante, mas uma decisão tomada por impulso significará um profundo sofrimento para a família e para o felino.
Filhotes são fofinhos... e bagunceiros
Todo mundo adora gatinhos! Eles são adoráveis - macios e peludos, aventureiros e brincalhões, cômicos e maluquinhos. Eles são irresistíveis, mas um filhote pode não ser a melhor escolha para você. Até mesmo pessoas que têm gatos há muito tempo às vezes se esquecem que ter um gatinho na casa é quase o mesmo que convidar uma criança pequena para morar com você. De repente sua casa se torna uma Disneylândia felina. Do ponto de vista do gatinho, tudo foi criado para o seu entretenimento. Cortinas foram feitas para serem escaladas (assim como as nossas pernas - com ou sem calças compridas), cordões e fios elétricos foram feitos para serem boxeados e mastigados, tudo foi feito para ser experimentado, e alvos móveis (incluindo pés e calcanhares) foram feitos para serem atacados de surpresa e mordidos. Adotar um filhote continua sendo uma boa idéia?
Se a resposta for "sim" e você pode mesmo transformar sua casa numa casa a prova de filhotes, então um filhotinho pode ser uma boa escolha para você. O filhote será mais feliz e saudável se tiver um companheiro de brincadeiras, então adote dois! Acredite ou não, você e sua casa serão poupados se o gatinho tiver um amigo para perseguir. Gatinhos que brincam entre si logo aprendem a controlar a força nas brincadeiras. Se ele morder muito forte, o amigo pára de brincar - essa é uma lição valiosa que você vai apreciar quando ele tiver os dentes definitivos.
A idade engraçadinha dos filhotes é curta. Aos seis meses, o bichaninho parece e age em muitos aspectos como um adulto. Para algumas pessoas a melhor idéia é pular a idade de filhotinho e adotar um adulto.
Se na sua casa mora uma pessoa de idade ou uma criança de menos de cinco anos, um gato adulto, ao invés de um filhote, é a melhor escolha para a sua família. Filhotes estão sujeitos a serem pisados muito facilmente, e seus ataques de brincadeira podem facilmente machucar alguém de mais idade. Os gatos aprendem a retrair suas garras e inibir seu instinto de morder quando ficam mais velhos, mas até lá, a vovó e o júnior poder ser bem prejudicados.
Crianças pequenas também podem ser uma ameaça substancial à saúde e ao bem estar do filhote. Naturalmente, as crianças vão querer pegar e segurar a única criaturinha viva menor do que elas que elas conhecem. Quando o filhote se debate para se soltar, elas apertam mais para manterem o filhote nos seus braços. O gatinho pode sofrer danos internos, e a criança pode ser mordida ou arranhada. É necessária uma supervisão constante para evitar tragédias desse tipo.
Por Karenene
http://guia.mercadolivre.com.br/escolhendo-gato-certo-clube-bahiano-criadores-10285-VGP

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